segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A nova coqueluche cá de casa


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Com vinte anos de uso em cima e as tábuas todas com muita personalidade, o nosso "novo" sofá é quase tão confortável quanto uma cadeira forrada a pregos...

domingo, 20 de setembro de 2009

Florianópolis city

Não sei se têm bem noção, mas a Lagoa da Conceição, onde se encontra a nossa querida casa, não é propriamente o centro de Florianópolis. Aqui onde estamos é a zona balnear da cidade, como a Costa da Caparica é para Lisboa.
Um dia enchemo-nos de coragem, acordámos cedo (vá, não foi assim TÃO cedo...) e fomos desbravar o centro. Aqui estão as fotos dessa bela passeata:
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Nós acabados de chegar ao centro...
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... e enfiámo-nos logo na feira lá do sítio!
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Lá a classe é tanta que a dúzia de ostra custa cerca de 1,3 euros!
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Entretanto decidimos jantar pelo mercado, e comemos um belo peixinho!
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Seguiu-se o roteiro cultural, que nos levou ao museu mais pequeno do mundo (cerca de uma sala), o Museu Histórico de Santa Catarina! (histórico... tem 100 anos!)
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Fomos também à figueira centenar, grande como tudo!
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E aqui o André e o Valter sentados nas escadas da Catedral Metropolitana (como eles gostam de dar nomes grandiosos!) onde cabem cerca de 50 pessoas!

Mais fotos podem ser consultadas no nosso blog de fotos, mesmo aqui ao lado --->

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A aldeia da roupa branca

Sempre ouvi dizer que a necessidade aguça o engenho... e nós somos a prova disso!
Em Florianópolis chove há três dias quase sem parar e nós estavamos MESMO a precisar de lavar roupa. Aqui o condomínio tem uma máquina que finge que lava a roupa, e nós fingimos que ela está lavada, mas até aqui tudo bem. Acontece que depois, na hora de estendê-la, ve-mo-nos reduzidos a um estandal daqueles portáteis em que mal cabem dois pares de meias, mas pensámos" Ok, tudo bem, há cadeiras no terraço coberto, vamos por mas é tudo lá", até porque aquilo funciona quase como uma estufa. Tudo ok, roupa espalhada tal qual na feira do relógio, maravilha mesmo... até que aparece o novo vizinho brasileiro a querer fazer uma churrascada!
-"Incomodo?"
-"Não, claro que não, qual quê!" (leia-se "claro que incomoda, vamos ter que tirar a roupa toda daqui senão fica a cheirar a fumo e pô-la toda noutro sítio. Incomoda lá agora!")
E agora, arranjar outro sítio? Obviamente que a escolha recaíu na nossa própria casa!
A feira ficou assim montada lá em casa:
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Um porta cabides a mostrar outras funcionalidades! A fila de baixo, cheia de boxeurs, é um atacador a fazer as vezes de corda da roupa. Ao lado, o armário que devia ter um belo serviço de cristal da Atlantis mas que na verdade tem cebolas, alhos, arroz e tudo o que há de mais nobre numa dispensa, sofreu uma invasão de meias entaladas nas gavetas!...
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... e o ferro de baixo, que toda a gente despreza, ficou com as meias que são pequenas de mais para tocar no chão!
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Uma panoramica geral da nossa kitinete...
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... e aqui do nosso quarto! É de chamar à atenção para o varandim do cortinado que, à falta deste, passou a servir de estendal, assim como as cabeceiras das camas (a toalha até parece estar seca, mas não, também foi lavada!)
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Aqui temos o quarto do André, onde ainda coube uma cadeira com umas peças de roupa. (O André pedi-me que fizesse referênca aos novos cortinados dele, que na foto parecem muito bonitos, mas que, para além de terem cores e argolas diferentes, pareceque são feitos de um material vindo directamente da NASA)
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E aqui na última fotografia uma perspectiva da cozinha. Pensam que as toalhas estão a uso? Não, também estão a secar!
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E pronto, assim se secam duas máquinas de roupa!
Enfim, são estes pequenos nadas que nos enchem os dias de alegria!
Cá por casa está tudo bem, a mesma pasmaceira de sempre, obrigado!
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P.S.- Ao pé de nós o McGuiver é um menino! E a Joana Vasconcelos que se cuide!

Os nossos outros vizinhos... mas desta vez metem nojo!

Esta vizinha tem uns bons 8 centrimetros e a ela é que eu não dou de comer!
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terça-feira, 8 de setembro de 2009

A Independência explicada às crianças

Na sexta feira, que é dos cinco dias em que não temos aulas, fomos a uma escola primária ver como é que uma professora explica aos pequenos brasileirinhos porque raio é que eles na segunda-feira não iam ter aulas, embora a diferença entre ter e não ter aulas não seja grande:

(ler com sotaque brasileiro)

“Meninos, há muito, muito tempo havia um principe português chamado Pedro. Este príncipe era príncipe porque o seu pai era o rei de um país muito, muito longínquo chamado Portugal. Nesse país havia uns problemazitos com uns senhores muito maus chamados franceses, e como o Rei, que se chamava João, tinha alergia a franceses, resolveu vir passar umas férias no Brasil e pagou a uns senhores ingleses para mandarem os franceses para fora de Portugal que ele não queria chatices com gente dessa laia.

Acontece que, já os franceses tinham regressado à França cheios de dói-dóis da porrada que tinham levado em Portugal e o Rei João não havia maneira de voltar para lá. É que ele gostava muito do Brasil e beber água de côco servida na praia por uma brasileira gostosa tem outro encanto, embora agora na Costa da Caparica também haja o mesmo tipo de serviço, e até outros mais arrojados.

Mas um dia lá teve que ser, o Rei João meteu-se num barco para Portugal e deixou o seu filho Pedro a mandar no Brasil.

O príncipe Pedro tinha crescido no Brasil, tinha amigos brazucas e tinha-se fartado de engatar brasileiras, quando o seu pai o mandou regressar para Portugal que já estava a ficar tarde e ele podia-se constipar, o príncipe Pedro fez birra.

Mas como dantes não havia internet, as pessoas escreviam cartas e elas iam de barco do Brasil para Portugal, que estão longe para burro. Ainda por cima os barcos dantes não tinham motor, portanto a birra do Pedro durou uma data de tempo, tanto que já nem ele se lembrava muito bem porque é que estava a fazer birra, o que também é normal quando se faz birra.

Houve um dia que o Rei João já estava a ficar farto da birra do príncipe Pedro e disse-lhe que, ou voltava para Portugal (e aproveitava e levava a Xica da Silva com ele que o rei estava com uma dor de costas que só ela poderia curar...), ou então ele punha-o de castigo na Trafaria.

O Pedro recebeu essa carta quando estava a fazer xixi para um riozinho chamado Ipiranga, ali numa terreola chamada S.Paulo. Quando leu a carta do pai, o Pedro ficou tão chateado, tão chateado que, mesmo sem lavar as mãos nem nada (o que é uma grande porcaria), deu um grito: "Independência ou Morte!". Como ninguém percebeu muito bem o que ele estava a querer dizer, já que os brasileiros nunca percebem o que os portugueses dizem, o príncipe Pedro lá teve que explicar que, a partir desse dia, 7 de Setembro de 1822, os brasileiros já não tinha que obedecer ao que Portugal queria.

Os brasileiros continuaram sem perceber o que o Pedro estava ali a dizer, e então fizeram uma grande festa, porque os brasileiros festejam pela mesma razão que as crianças fazem birras.

Nessa festa puseram uma coroa ao príncipe Pedro que, como tinha bebido cachaça a mais e já estava de olho na Xica da Silva, disse que a partir de agora ele chamava-se Imperador D.Pedro I do Brasil e disse arrebenta a bolha para os nomes que lhe chamavam até então. Como os brasileiros não perceberam nada do que ele disse, disseram-lhe que sim, porque os brasileiros nunca dizem que não.

Passaram-se uns anos até que o irmão do Imperador D.Pedro, o príncipe Miguel, começou a fazer asneiras lá por Portugal e os portugueses pediram ao Pedro se não podia dar lá um saltinho para dar tau-tau no irmão a ver se ele deixava de ter o pito as saltos. Disseram-lhe que se ele fizesse isso passavam a chamar-lhe Rei D.Pedro I de Portugal, e que até podia acumular o título com o brasileiro.

O Pedro, que já começava a estar farto do forró, do sertanejo e do samba, já que no Brasil não se ouve mais nada, achou que essa ideia era "légau" e lá foi ele mais a Xica da Silva, pois embora o pai já tivesse morrido, volta e meia ele também precisava que ela lhe tirasse as dores de costas.

E pronto meninos, agora vamos lá para fora apanhar cana de açúcar enquanto ouvimos o "Você é ciumenta", que hoje ainda só ouvimos trezentas e quarenta e sete vezes..."

domingo, 6 de setembro de 2009

Os nossos outros vizinhos!

Realmente, há coisas que só acontecem nos países tropicais...

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Só no Brasil...

O "comer"!

Uma preocupação das mães é sempre se andamos a comer bem. Embora pelo menos eu e o Valter já estejemos mais magros, fiquem pois sabendo que nos alimentamos bem de mais!
As refeições são constituidas por sopinha e depois o prato principla, seguindo-se de sopa.
Aqui estão as provas!
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Esta sopinha era de courgete e cenoura...
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... que depois ficou assim... óptima!
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Esta foto não transmite sequer a maravilha que estava este arroz de peixe, mas estava mesmo muito bom, se bem que para a próxima já sei que os frutos do mar só entram no final!
E aqui só não aparecem mais pessoas pois argumentaram que não queriam ser fotografas em pijama!
.Mães, não se preocupem, ninguém cozinha como vocês mas estamos bem!

Já vos mostrámos como ficaram os nosso quartos?

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A minha parte do quarto...
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... e a parte do Valter!
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 E aqui o quarto do André.

sábado, 5 de setembro de 2009

Chegámos à conclusão que aqui no blog não íamos poder por todas as fotos que gostaríamos de vos mostrar.
Assim, criámos um blog exclusivamente para vos mostrar o nosso dia a dia aqui no Brasíu.
Está (quase!) tudo em http://www.flickr.com/photos/umacasanalagoa .
Estejam à vontade para cuscar!

As primeiras compras lá para casa

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La fiesta de inauguração

Pois bem, portugueses que somos, não poderíamos deixar passar o facto de termos encontrado uma casa onde viver para comemorar (se bem que, verdade seja dita, foi uma desculpa para fazer uma festa tão boa como fazermos uma máquina de roupa ou termos regressado das aulas!)

Assim, combinámos os espanhóis Fábio, Nerea, Javier, Sara e Laura, as vizinhas Mariana, Joana e Patrícia, os algarvios Zé Maria, Flávio, Luís e Zé, o nortenho Tiago, e nós os três!

Foi uma bela churrascada, para a qual contribuíu IMENSO (ler isto com uma pontinha de ironia...) a escolha musical que o André e o Valter estiveram a fazer durante os quatro dias da semana em que não têm aulas (em que já não se podia ouvir as mesmas músicas!).

Para vosso deleite, aqui ficam as fotos desse grande acontecimento...

O Valter estava a vibrar com o som!
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Aqui estava eu e o Valter a ter um momento de carinho enquanto a Patrícia se ria muito, a Joana fechava os olhos para não ver e a Mariana pousava para a foto!
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O André em grande perspectiva...
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O Valter ensinando à Nerea como se dança o Baila baila baila...
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O Valter tinha acabado de dizer uma marotice ao Fábio!
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O grupo da jantarada (da esquerda para a direita: Laura, Sara, valter, Nerea, Zé, Zé Maria, Fábio, Joana, Mariana e Patrícia; eu com o André ao colo, Luís, e Javier
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Malta bué fixe...
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A malta do Tucano a mostrar as suas pulseiras
O Dj estava sempre on fire com a melhor escolha musical de que há memória!
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E nisto a Laura fez anos...
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... e acabou debaixo da mesa a morder o mais parecido que havia com uma vela (uma fatia de picanha) depois de ter pedido um desejo em castelhano
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Lar doce lar...

Depois de uma busca intensa, aqui está a casa onde seremos felizes nos próximos tempos!
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A vista da entrada...
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... e a nossa fantástica kitinet!
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Como tudo nesta casa é enorme, a casa-de-banho não é excepção!
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O quarto do André, que de tão limpinho podia ser uma sala de operações cirúrgicas...
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... o mesmo não se pode dizer do que eu e o Valter partilhamos, embora ele bem se esforce!
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A lavar tudinho...
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... e a montar as camas...
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... para no final termos um quarto onde dormir (ou não...)!
O mapa do Brasíu (obrigado Max, obrigado Tiago) na parede da sala/cozinha/quarto de vestir/dispensa/corredor, para dar um ar da sua graça!
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